A cantora
Maria Bethânia lançou na quarta-feira, 28, na sede da gravadora
Biscoito Fino, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, "Oásis de
Bethânia", o 50º álbum de sua carreira. O disco, uma criação conjunta da
cantora com o músico e produtor Jorge Helder, é o registro de dez
canções escolhidas pela santo-amarense, que pela primeira vez dividiu os
arranjos com os músicos.
“Foi uma decisão bem pensada. Queria que cada canção fosse
pensada para ter um arranjador. Sempre quis fazer isso, mas achava que
não era possível, que não conseguiria. Estou me sentindo muito
realizada”, diz a cantora, que entende este trabalho
como um ciclo que se fecha. Segundo ela, a ideia era unir voz e
instrumento, apenas. “Se eu tocasse algum instrumento, certaria teria
sido eu mesma que teria feito”, ri.
Estranheza - Bem-humorada, Bethânia diz que este álbum
deve ter a mesma estranheza de Ciclo, que ela gravou em 1983. “Eu vinha
de trabalhos como Álibi e Mel e foi aquela estranheza, acho que agora
ele será assim também”.
"Oásis de Bethânia" traz três composições do baiano Roque Ferreira
(Fado, Barulho e Casablanca), duas de Paulo César Pinheiro, dentre elas
Cartas de Amor, escrita pela cantora e musicada pelo compositor).
Fado - Além destes parceiros de longa data,
Bethânia incluiu no repertório Calmaria, do sobrinho J. Velloso, que
ganhou arranjo dos músicos Marcelo Costa e Marco Lobo. Juntos, eles
comandam o som dos berimbaus.
O maestro Jaime Além, antigo regente da banda da cantora, assumiu o
violão e a viola caipira em Fado. “O Jaime é o músico que melhor toca
este instrumento que eu adoro de paixão”, diz a cantora.
Oásis de Bethânia estará nas lojas de todo o Brasil amanhã. Antes
mesmo de ser lançado, o álbum conquistou o quinto lugar em vendas pelo I
Tunes Brasil, ao lado de megassucessos como 21, da inglesa Adele, e The
Wall, de Pink Floyd.
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