Pirooz Sarshar, especialista em depilação masculina e criador do site PRZman, é adepto da prática há doze anos. "Para mim, já virou rotina", ele garante. "Eu mesmo faço tudo. Eu me sinto melhor, mais limpo, o visual é outro. Sem contar que é bem mais higiênico."
Como no caso das mulheres, os cuidados posteriores também são importantes, já que a incidência de pelos encravados, que podem infeccionar, é maior. Nas 24 horas depois da depilação, os esteticistas aconselham evitar qualquer atividade que cause o aumento da temperatura local, como sauna, exercícios físicos e sexo.
Manter a região limpa também é importante. Um produto calmante unissex como o novo creme da Malin and Goetz (US$ 34) e o bálsamo FixMySkin (US$ 12), que vem num tubo que parece cola em bastão, ajudam a diminuir a irritação e a vermelhidão.
Apesar da manutenção complicada, os donos de salão juram que os homens não desistem. "Os caras experimentam, olham e sabem que fica muito melhor do que era antes", afirma Indursky do Bliss. "E é verdade. Você se sente mais confiante, faz com que você se sinta mais masculino, e não o contrário. Pode soar como um paradoxo, mas não é."
Seja como for, Padilla, do Strip, revela que muita gente também acaba se submetendo à pressão da parceira. "A grande maioria diz que só resolveu fazer porque a mulher ou a namorada pediu", ele confessa. "Elas até vem junto e dizem: 'Se eu faço, você também vai ter que fazer'."
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