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sábado, 31 de março de 2012

NA MODA MASCULINA - Dica nº 05. Dicas para quem está acima do peso.


Se você está com uns quilos a mais então existem algumas estratégias que pode aplicar para ter o melhor visual possível.

Nada de Roupa Larga

Não caia na tentação de pensar que a roupa larga é melhor. Para os homens acima dospeso é muito importante ter roupa do tamanho certo. Se você vestir roupas largas isso vai acentuar ainda mais o seu peso extra.
Claro que as roupas muito apertadas também não são a solução! O truque é encontrar peças de roupa que estão no ponto médio.

Evite Riscas Horizontais ou Diagonais

Evite usar roupas com riscas horizontais ou diagonais pois elas fazem você parecer mais largo. As únicas riscas que funcionam para homens gordos são as riscas verticais finas.
Similarmente, roupa com emblemas grandes também fazem você parecer mais gordo. Procure roupas com padrões e logos pequenos.
Cores mais escuras costumam ser mais lisojeadores para homens obesos. O preto e azul escuro funcionam bem.
Camisas de manga comprida vão dar um aspecto mais proporcional. T-shirts e camisas sem mangas dão mais atenção ao abdomen.
Vestir calças do tamanho certo é essencial. Escolha calças e jeans que assentam nas suas ancas e não na cintura. Evite calças e jeans apertadas e escolha calças que são um pouco mais largas que têm um aspecto mais proporcional.
Tente evitar que o estomago caia abaixo da cintura! Este detalhe é importante mas também pode ser extremamente difícil para algumas pessoas. Se for necessário pode vestir um tamanho um pouco maior e utilizar um cinto com uma fivela pequena.

Calça

Evite calças do tipo Skiner, são muito justas não fica legal. Caso seja Saruel  prefira aquelas que não tão largas nas pernas. Prefira calças de corte reto, normalmente ficam boas.

http://modamasculina.net
Osvaldo Martins

Confira 14 filmes em 3D que estrearão em 2012



13 de abril
"Titanic 3D"
Dirigido por James Cameron, a filmagem de 1997 tem relançamento em 3D para homenagear o centenário do naufrágio do navio. Leonardo DiCaprio e Kate Winslet voltam às telonas para mostrar a história de amor.
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27 de abril
"Os Vingadores"
O surgimento de uma ameaça inesperada, que coloca em risco a segurança da Terra, faz com que Nick Fury (Samuel L. Jackson) reúna os Vingadores para o combate. Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans), Hulk (Mark Ruffalo), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Viúva Negra (Scarlett Johansson) fazem parte do grupo.
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11 de maio
"Piratas Pirados!"
Com Hugh Grant e Salma Hayek, a animação apresenta a competição de um grupo de piratas que competem entre eles mesmo para ver quem leva o prêmio de melhor do ano.
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25 de maio
"MIB - Homens de Preto 3"
No terceiro longa da série de ficção científica, o agente J (Will Smith) descobre que K (Tommy Lee Jones) está morto há 40 anos quando retorna à base MIB. Então, J volta no tempo --aos anos 1960-- para impedir que um alien mate seu amigo, a agência, o planeta e o futuro da humanidade.
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7 de junho
"Madagascar 3: Os Procurados"
A animação mostra os animais da série Alex (leão), Marty (zebra), Melman (girafa) e Gloria (hipopótama) juntando-se a um circo. O objetivo dos bichos é retornar a Nova York. A animação conta com as vozes de Ben Stiller, David Schwimmer e Frances McDormand na versão em inglês. 

15 de junho
"Prometheus"
Dirigidos por Ridley Scott, Michael Fassbender, Charlize Theron e Noomi Rapace embarcam nessa aventura e combatem aliens para salvar a raça humana.
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29 de junho
"A Era do Gelo 4"
Nesta nova aventura, os personagens Sid, Manny e Diego enfrentam o degelo e diversas tragédias naturais. Para isso, têm que usar um iceberg como navio. Aos poucos, eles percebem que o mundo está mudando e que vastos pedaços de terra estão dando origem ao mundo como o conhecemos. Este é o primeiro da série que não é dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha. A animação é dirigida por Mike Thurmeier, que trabalhou com Saldanha no filme anterior, e Steve Martino.
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6 de julho
"O Espetacular Homem-Aranha"
A história de Peter Parker tem versão em 3D e traz grandes novidades em relação ao anterior. A começar pelo protagonista, o ator Andrew Garfield ("A Rede Social"), que entra no lugar de Tobey Maguire. O filme é focado na história de vida de Parker e em fatos não revelados de sua existência. Criado por um casal de tios (Sally Field e Martin Sheen), sempre acreditou ter sido rejeitado pelos pais. Então descobre uma misteriosa maleta que pertencia a seu pai, objeto que o conectará a um antigo sócio e será definitivo em sua vida e em sua forma de utilizar seus superpoderes.
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14 de setembro
"Resident Evil 5: Retribuição"
A Atriz Milla Jovovich volta às telas para combater zumbis no quinto filme da franquia de horror baseado no jogo de vídeo-game. 


5 de outubro
Hotel Transilvânia
Com vozes de Adam Sandler e Selena Gomez, a animação apresenta a história de Jonathan. O jovem viajante encontra um hotel de luxo na Transilvânia povoado por monstros --como Frankenstein, Lobisomem, múmia, bruxa-- e administrado pelo vampiro Drácula. A aventura fica mais emocionante quando Jonathan se apaixona pela filha de Drácula.
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12 de outubro
"Procurando Nemo 3D"
O vencedor de quatro estatuetas do Oscar, em 2004, tem relançamento em 3D. à época, foi considerado o melhor filme de animação.
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23 de novembro
"47 Ronin"
Com Keanu Reeves no elenco, o filme de ação mostra um grupo de samurais que busca vingança pela morte de seu líder no Japão do século 18.
"Gravity"
A ficção científica em 3D apresenta a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock), engenheira médica em sua primeira missão espacial, acompanhada pelo veterano astronauta Matt Kowalsky (George Clooney), que faz seu último voo antes da aposentadoria. Um desastre acontece durante uma operação de rotina fora da nave, deixando os dois sozinhos no espaço, com pouco oxigênio e sem chances de resgate. A única maneira de voltar para casa é se lançar no espaço.
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14 de dezembro
"O Hobbit: Uma Jornada Inesperada"
Elijah Wood e Cate Blanchett estão no prelúdio de "O Senhor dos Anéis". O hobbit Bilbo Baggins viaja até a Montanha Solitária com um grupo de anões para recuperar um tesouro. 

http://guia.folha.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

Filme "OS VINGADORES" estreia no dia 27 de abril


Os fãs das aventuras conjuntas de Capitão América, Homem de Ferro, Hulk e Thor já estão ansiosos, neste fim de abril, estreia a trama cinematográfica dirigida e roteirizada por Joss Whedon.

O elenco principal é formado por Robert Downey Jr. (Homem de Ferro), Chris Evans (Capitão América), Chris Hemsworth (Thor), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Mark Ruffalo (Hulk), Scarlett Johansson (Viúva Negra), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Clark Gregg (Agente Coulson), Cobie Smulders (Maria Hill), Tom Hiddleston (Loki) e Stellan Skarsgard (Dr. Selvig).


Equipe do Filme:
A equipe de criação do filme inclui profissionais já premiados no Oscar, dentre os quais podemos citar:
Diretor de fotografia: Seamus McGarvey (“Atonement”).
Produtor de designer: James Chinlund (“25th Hour”).
Designer: Alexandra Byrne (“Elizabeth: The Golden Age”).
Supervisor de efeitos especiais: Janek Sirrs (“Iron Man 2,” “The Matrix”).
Produção de efeitos: Susan Pickett (“Iron Man,” “Iron Man 2″).
Edição: Paul Rubell (“Collateral”) e Jeffrey Ford (“Crazy Heart”).

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ESTREIA NO CINEMA: Santoro vive jogador Heleno, o maior ídolo do Botafogo em filme preto e branco


Uma das maiores lendas do futebol brasileiro e o maior ídolo do Botafogo antes de Garrincha, Heleno de Freitas (1920-1959), é o personagem central do drama "Heleno", de José Henrique Fonseca.

O filme já percorreu festivais internacionais, colhendo um prêmio de melhor ator no Festival de Havana 2011 para Rodrigo Santoro, que perdeu 12 quilos e treinou com o ex-jogador Cláudio Adão para entrar na
pele de Heleno.

A proposta do diretor José Henrique Fonseca (de "O Homem do Ano") é ousada já que, assumidamente, não procura realizar um filme sobre futebol. Recorrendo a uma bela fotografia em preto e branco -do premiado Walter Carvalho-, "Heleno" mostra um personagem trágico, que flertou com a fama e a glória mas tinha encontro marcado com a queda.


De origem abastada, filho de um industrial e proprietário de cafezal, o mineiro Heleno era formado em Direito e tinha hábitos refinados. Mas sua paixão maior era o futebol, entrando para o time do Botafogo em 1937. Ali ficou até 1948, firmando um impressionante recorde de 209 gols em 235 partidas.


Craque dentro de campo, Heleno era de trato difícil. Perfeccionista e briguento, tinha poucos amigos, como o colega Alberto (Erom Cordeiro) e, até certa altura, o dono do time, Carlito Rocha (Othon Bastos).


Fora do clube, o atleta nunca abriu mão de uma vida boêmia intensa. Vivia no Copacabana Palace, mergulhado em champanhe e vícios como éter e lança-perfume. As
mulheres ocupavam muito do seu tempo, com casos rumorosos, simbolizados no filme pela cantora Diamantina (a atriz colombiana Angie Cepeda, de "Pantaleão e as Visitadoras").

Por tudo isso, na glória de Heleno já se enxerga o caminho da decadência, que não tardou em vir pelo caminho, com uma sífilis que causou loucura progressiva.


Antes disso, o craque, que também vestiu a camisa da seleção, ainda passou pelo Boca Juniors, o Vasco (onde obteve seu único título estadual, em 1949), o Atlético Junior de Barranquilla, o Santos e o América, onde encerrou tristemente a carreira.


Seu único filho, tido com a
mulher, Silvia (Alinne Moraes), nem o conheceu, já que a mãe, com medo dos acessos do marido, abandonou-o quando o menino tinha um ano.

A interpretação de Rodrigo Santoro é particularmente comovente no segmento final, quando o jogador, extremamente fragilizado, encontra-se internado num hospital psiquiátrico em Barbacena (MG).


No lugar onde viria a morrer, aos 39 anos, Heleno não conta com nada além da dedicação de um enfermeiro (Mauricio Tizumba), seu último torcedor.

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DICA DE EXPOSIÇÃO: Saveiros da Baía - Bel Borba

Fotografia Escultura Pintura LIVRE
Exposição de obras do artista plástico Bel Borba, feitas a partir de restos de saveiros, que é o tema da mostra. São 5 painéis, 20 esculturas de pequeno e médio portes, 30 desenhos e gravuras, uma série de fotografias intitulada “Cidadão Maragojipano”, pinturas e uma escultura grande. 
Data: 15/03/2012 até 28/04/2012 (Todos)
Horário: 9h às 18h 
Valor:

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Novo CD de Bethânia chega às lojas nesta sexta

A cantora Maria Bethânia lançou na quarta-feira, 28, na sede da gravadora Biscoito Fino, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, "Oásis de Bethânia", o 50º álbum de sua carreira. O disco, uma criação conjunta da cantora com o músico e produtor Jorge Helder, é o registro de dez canções escolhidas pela santo-amarense, que pela primeira vez dividiu os arranjos com os músicos.
“Foi uma decisão bem pensada. Queria que cada canção fosse pensada para ter um arranjador. Sempre quis fazer isso, mas achava que não era possível, que não conseguiria. Estou me sentindo muito realizada”, diz a cantora, que entende este trabalho como um ciclo que se fecha. Segundo ela, a ideia era unir voz e instrumento, apenas. “Se eu tocasse algum instrumento, certaria teria sido eu mesma que teria feito”, ri.
Estranheza  - Bem-humorada, Bethânia diz que este álbum deve ter a mesma estranheza de Ciclo, que ela gravou em 1983. “Eu vinha de trabalhos como Álibi e Mel e foi aquela estranheza, acho que agora ele será assim também”.
"Oásis de Bethânia" traz três composições do baiano Roque Ferreira (Fado, Barulho e Casablanca), duas de Paulo César Pinheiro, dentre elas Cartas de Amor, escrita pela cantora e musicada pelo compositor).
Fado  - Além destes parceiros de longa data, Bethânia incluiu no repertório Calmaria, do sobrinho J. Velloso, que ganhou arranjo dos músicos Marcelo Costa e Marco Lobo. Juntos, eles comandam o som dos berimbaus.
O maestro Jaime Além, antigo regente da banda da cantora, assumiu o violão e a viola caipira em Fado. “O Jaime é o músico que melhor toca este instrumento que eu adoro de paixão”, diz a cantora.
Oásis de Bethânia estará nas lojas de todo o Brasil amanhã. Antes mesmo de ser lançado, o álbum conquistou o quinto lugar em vendas pelo I Tunes Brasil, ao lado de megassucessos como 21, da inglesa Adele, e The Wall, de Pink Floyd.

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domingo, 25 de março de 2012

Justiça arquiva inquérito contra o ex-BBB Daniel

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro encerrou nesta terça-feira (20) o inquérito policial contra o modelo Daniel Echaniz, que estava sendo investigado por estupro de vulnerável no programa BBB12. Segundo informações divulgadas pela Central Globo de Comunicação, o Tribunal entendeu que, de acordo com o depoimento de Monique Amin, a outra participante envolvida no caso, não houve crime e arquivou o inquérito. Com a decisão, foi suspensa também a proibição de Daniel sair do país.
No domingo (18), quando foi eliminada do programa, Monique afirmou aos jornalistas que as carícias trocadas com Daniel foram consensuais.
A suspeita de abuso sexual dentro do BBB surgiu depois da divulgação de imagens de Monique na cama com o modelo Daniel, na madrugada do dia 15 de janeiro. Depois de uma festa, as câmeras registraram o casal sob o edredom, em um dos quartos da casa. Depois que a cena foi vista por assinantes do pacote pay-per-view, parte do público começou a questionar em redes sociais na internet a possibilidade de ter havido estupro, já que Monique parecia desacordada ao lado do modelo.
No dia 16 de janeiro, a Polícia Civil do Rio abriu um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias do incidente. A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) enviou um ofício ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro pedindo "providências cabíveis" no caso.
O participante Daniel foi expulso do programa no final da tarde do dia 16 de janeiro. Em um comunicado oficial, lido pelo apresentador Pedro Bial, a TV Globo disse que o “Big Brother avaliou o comportamento de Daniel sem precipitação, com o máximo cuidado. Depois de criteriosa avaliação, a direção do programa entendeu que o comportamento do brother na noite da festa foi gravemente inadequado”.

revistaepoca.globo.com

Gael García Bernal será o novo "Zorro" nos cinemas

Gael García Bernal assumirá o legado deixado pelo espanhol Antonio Banderas e encarnará o "Zorro" na nova versão cinematográfica do personagem, segundo informou nesta quinta-feira (17) a edição on-line da revista Variety.
Bernal protagonizará o filme intitulado Zorro Reborn ("Zorro Renasce", em tradução livre), que ressuscitará a lenda do herói mascarado de uma forma mais futurista, longe da Califórnia ou do México.
A produção, a cargo dos estúdios Fox, ainda não tem diretor confirmado e conta com roteiro de Glenn Gers, Lee Shipman e Brian McGreevy.
O último filme sobre o personagem foi A Lenda do Zorro" (2005), com Antonio Banderas como o herói, que também foi vivido pelo ator espanhol em A Máscara do Zorro (1998).
Os estúdios Sony, por sua vez, estão preparando seu próprio projeto sobre o personagem baseado no romance Zorro - Começa a Lenda, publicado em 2005 pela escritora Isabel Allende e que trata das origens do herói.
 
revistaepoca.globo.com

Marcia Castro mostra que a Bahia pode dar muito mais que axé music

Sim, ela é uma cantora baiana. Não, ela não canta axé music. Marcia Castro, de 33 anos, chega ao seu segundo álbum, De pés no chão (Natura/Deck, R$ 24,90), dando de ombros para quem diz que a música da Bahia (ou feita por baianos) tem que seguir formas e conceitos para fazer sucesso. “A indústria do axé é muito cruel com seus artistas. Não possibilita que eles façam nada fora disso”, diz Marcia. O caminho, fora dessa via, pode ser mais longo, sem a grana das grandes gravadoras, mas os resultados aparecem. E ela não fala isso com o intuito de menosprezar ninguém. Simplesmente não é a dela. “O axé nunca me pegou”, diz.
Marcia começou a cantar em barezinhos do Pelourinho, em Salvador, aos 16 anos de idade, embora, desde pequena, já cantarolasse pela casa. Seu primeiro ‘padrinho’ – e ela já encontrou alguns outros ao longo desses anos – foi o compositor Wilson Aragão, parceiro de Raul Seixas na canção "Capim guiné". Depois de cinco anos, cansada de ser "a cantora de barzinhos", foi atrás de criar um trabalho autoral.
Essa busca teve como resultado o CD Pecadinho, produção independente lançada em 2007 na Bahia e, em 2008, em São Paulo. A faixa “Frevo”, de Tom Zé e Tizeu Abreu, ganhou vídeo clipe com a participação de Tom Zé, outro famoso que a abençoou. “Ele me ligou dizendo que havia adorado minha gravação. Eu tomei um susto”, diz Marcia. O disco rendeu à artista uma indicação ao Prêmio Tim 2008 de melhor cantora pop/rock e shows por países como Suíça, Alemanha e Israel.
E foi lá fora, na Itália, que a cantora recebeu outra ‘bênção’, desta vez de Mercedes Sosa (1935-2009). A lendária cantora e compositora argentina viu Marcia em um dos seus ensaios e a convidou para uma participação em seu show. Mercedes sugeriu um dueto em "Insensatez", composição de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. E assim foi feito. Não em uma única apresentação, mas em onze. “Ela é uma das artistas mais intensas e generosas que conheci. A voz dela brotava da terra”, diz. Marcia conta que o convite de Mercedes já valeu para o show na noite em que se conheceram. Preocupada com que roupa usaria, Marcia recebeu um outro carinho da argentina, que lhe emprestou seu xale para que ela usasse por cima da roupa que vestia.
Todas essas experiências, mais a sua mudança para São Paulo – ela foi para ficar alguns meses e já está há quatro anos – refletiram em seu novo trabalho, De pés no chão, um álbum pop, com som contemporâneo, que chega às lojas no dia 22 de março. “A mudança para São Paulo, o contato com músicos e compositores daqui, maturou meu processo de criação”, diz Marcia. A faixa-título é da sugestiva canção homônima lançada por Rita Lee em 1974. Para a cantora, o versos Sim, eu sou um deles / E gosto muito,muito de sê-lo/ Porque faço coleção /De lacinhos cor-de-rosa/E também de sapatão soam como “deixa minha vida em paz”.

O temperinho da Bahia, que Marcia faz questão de preservar, foi dado pelo arranjador baiano Letieres Leite que fez os arranjos de sopros em “Preta Pretinha”, sucesso de Moraes Moreira que, por incrível que isso possa parecer, nunca havia sido regravada. Na versão de Marcia, a música ganhou introdução com samba de roda e citação de “Gererê”, do grupo Gerasamba.
Marcia ainda garimpou outras raridades dos anos 60 e 70, entre elas “Crazy pop rock”, de Caetano Veloso e Gilberto Gil, “Você gosta”, de Tom Zé, “29 beijos”(do repertório dos Novos baianos), "Pois é, seu Zé", de Gonzaguinha, e o obscuro samba de Cartola chamado “Catedral do Inferno”. Ainda há canções mais contemporâneas como uma releitura de "História de Fogo", de Otto.

O show de lançamento do CD acontece no dia 16 de março, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Com direção do ator Gero Camilo (o Sem Chance do filme Carandiru), a apresentação vai reunir músicas dos dois CDs de Marcia e algumas outras “surpresinhas” que ela faz questão de manter em segredo. “Eu me divirto muito no palco”, diz. No CD também. Basta ouvi-lo.

revistaepoca.globo.com

sábado, 24 de março de 2012

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Confirmado! Ivete Sangalo está no elenco de “Gabriela”

RIO DE JANEIRO - Depois de muitos boatos, finalmente, o nome de Ivete Sangalo foi confirmado no elenco da nova versão de “Gabriela”.
Quem deu a notícia foi o autor Walcyr Carrasco, que é responsável pelo texto do remake. Ele usou o Twitter para falar sobre a nova integrante da equipe.
“A grande novidade da noite: Ivete Sangalo realmente fará ‘Gabriela’! Ela será Maria Machadão! Estou felicíssimo. A @ivetesangalo vai arrasar como Maria Machadão!”, escreveu no microblog.
A musa do axé também usou o Twitter, mas foi para agradecer o papel que recebeu do autor. “Amado Walcir [sic], será uma grande hora ser a sua Maria Machadão. Que lindo presente!!! Beijos”, comemorou.
A participação da cantora baiana já estava em negociação, mas ela precisava conciliar as gravações com os outros compromissos profissionais. Em uma conversa com fãs, ela explicou: “Realmente recebi o convite, eu estou doida para fazer! Imagina eu fazendo uma obra de Jorge Amado, um baiano?”.
A personagem Maria Machadão é dona de um bordel e, foi interpretada por Eloísa Mafalda na primeira versão de “Gabriela”, em 1975.
Além de Ivete Sangalo, que estrelou o episódio “A Desastrada de Salvador”, da série “As Brasileiras”, estão no elenco Juliana Paes, Mateus Solano, Vanessa Giácomo, Humberto Martins e outros grandes nomes.
A trama de Walcyr Carrasco deve estrear no segundo semestre deste ano, no horário das 23h.

http://entretenimento.br.msn.com

NA MODA MASCULINA - Xadrez, para mim sempre uma boa opção

Diga gente, as dicas de moda continuam. Tem uma peça que acho que todos deveriam ter no guarda - roupa. A camisa xadrez sugere várias possibilidades de uso, dá um ar moderno ao estilo. Há quem não goste por lembrar muito das festas juninas, principalmente aqui no Nordeste. Mas, há um tempo essa peça deixou de ser um artigo utilizado apenas no São João. A camisa Xadrez nunca cai de moda. Só não exagere. Camisa Xadrez com calça e bermuda também Xadrez não dá certo. Ela combina com um estilo mais básico, calça ou bermuda básica e caso venha a utiliza-la aberta, não aconselho camisa estampada por baixo, fica muito poluído. 

jrbmartins.blogspot.com
Osvaldo Martins

Jornal: Lea T. faz operação de mudança de sexo na Tailândia

E finalmente a top top transexual Lea T. realizou sua tão sonhada cirurgia de mudança de sexo, que há tanto tempo vem planejando.
Depois de enfrentar dificuldades e de ser impedida de realiazar a mudança de sexo na Itália, levando seu drama pessoal ao famoso sofá da apresentadora americana Oprah Winfrey, Lea resolveu que iria ser operada na Tailândia, referência mundial quando o assunto é mudança de sexo.
Entre os exames de rotina, a modelo descobriu que estava com anemia, fator que a impedia de realizar a cirurgia.
Anemia curada, Lea foi operada com sucesso no fim de fevereiro, em um importante hospital do país, onde está sendo acompanhada por alguns familiares e se recuperando bem.

www.globo.com

quarta-feira, 14 de março de 2012

FEIRA DE SANTANA é a fábrica de sucessos da música brasileira

"Ai se eu te pego" e "Balada Boa" têm alguns pontos em comum além de serem dois dos maiores sucessos da música brasileira nos últimos tempos. Ambas são interpretadas por jovens cantores sertanejos, Michel Teló e Gusttavo Lima. As letras das duas falam do mesmo tema: balada. E ambas, antes de estourarem no Brasil inteiro, ficaram famosas no Nordeste em gravações da banda Garota Safada.
Mas as coincidências não param por aí. Tanto "Ai Se eu Te Pego" quanto "Balada Boa" possuem uma origem comum: Feira de Santana, cidade de quase 700 mil habitantes na Bahia, a 100 quilômetros de Salvador.
As duas foram compostas por músicos da cidade - "Ai Se Eu Te Pego", por Antonio Dyggs; "Balada Boa", por Cassio Sampaio. E, antes de estourarem no restante do país, ficaram conhecidas por lá.
Apesar de viverem na mesma cidade, os dois hitmakers só se conheceram depois que suas composições ficaram famosas. "Às vezes a gente se encontra para conversar e mostrar músicas um para o outro", conta Cassio. Até o momento, eles ainda não fizeram nenhuma canção juntos. "Mas quem sabe, no futuro, aparece alguma parceria nossa."
"Balada Boa" surgiu há pouco mais de um ano. Assim que terminou a música, Cassio Sampaio pensou em oferecê-la a uma banda de axé - sua primeira opção era o Jammil e uma Noites. Mas a canção terminou nas mãos de um grupo de forró, o Estakazero. Depois, ela foi gravada pelo Aviões do Forró e pelo Garota Safada. "Foi aí que estourou no Nordeste todo", conta o autor.
Cassio não sabe como a música chegou aos ouvidos de Gusttavo Lima. "Ouvi dizer até que ele não gosta de 'Balada', que só gravou porque foi obrigado", diz. Gostando ou não, Gusttavo mudou a vida de Cassio. Tanto que ele agora pensa em largar o emprego de bancário para viver de composições. "O telefone não para de tocar com gente pedindo música", revela.
A próxima aposta de Cassio é "O Pegador". "Na faculdade eu peguei mais de cem / No Facebook eu arrebento também / Agora é você na minha fita / Vem pro chenheheim", diz a letra. Segundo o autor, a canção já é sucesso no Kabanas. E também acaba de ser gravada pelo Garota Safada (ouça ao lado). "O Aviões do Forró também está interessado", garante.
Laboratório
Antonio Dyggs, além de compositor, é dono do Kabanas Music Bar, uma das principais casas noturnas de Feira de Santana. É também empresário da banda Meninos de Seu Zeh, grupo que começou a tocar "Ai Se Eu Te Pego" em 2008. "Eu costumo dizer que o Kabanas é o meu laboratório. Se o público de lá gosta de uma música, então o Brasil inteiro vai gostar", explica o autor.
Dyggs escreveu "Ai Se Eu Te Pego" após uma viagem a Porto Seguro, no litoral da Bahia, em 2007. Lá, ele ouviu o "Funk do Nossa", cantado por Sharon Acioly, animadora do Axé Moi (um palco montado na praia de Porto Seguro). Na época, a música se resumia ao refrão "Nossa, assim você me mata / Ai, ai se eu te pego". Dyggs então entrou em contato com Sharon e escreveu o restante da canção.
A letra original é diferente da versão de Teló. "Ao invés de 'sábado na balada', nós cantávamos 'sábado no Kabanas'", explica Dyggs, referindo-se a sua casa noturna.
O ritmo também era diferente: em vez de sertanejo universitário, forró. "Com os Meninos de Seu Zeh, a música ficou conhecida em Feira de Santana. Com o Michel Teló, é famosa no mundo inteiro", diz.
Dyggs não revela quanto já ganhou com "Ai Se Eu Te Pego" ("As pessoas acham que eu fiquei rico, mas estou bem longe disso", afirma), mas reconhece que também passou a ser mais procurado por artistas atrás de sucessos em potencial. Sua mais recente composição é "Adoro", gravada no final de 2011 pelo grupo Colher de Pau.

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/feira-de-santana-e-a-fabrica-de-sucessos-da-musica-brasileira/n1597607876838.html



terça-feira, 13 de março de 2012

Na Moda Masculina. Dica nº 3: Dockside e Mocassim vale a pena arriscar.

Dockside

Mesmo tendo uma grande amiga que diz que Dockside é a cara de Beto Barbosa na década de 1990, confesso que gosto desse tipo de sapato. É moderno, confortável e leve, cai muito bem com bermuda e calça jeans. Os preços variam entre R$ 90,00 e R$ 200,00 e são fáceis de encontrar em qualquer sapataria. Esse tipo de calçado está deixando de ficar escondido nas prateleiras das lojas e estão ganhando as vitrines. Gosto muito também do estilo Mocassim, fácil de calçar, é hoje um facilitador na vida corrida. Assim como o Dockside cai bem com bermudas e calça jeans, principalmente de cores mais claras.

 Mocassim

Para quem prefere uma leitura mais moderna do Dockside, a marca All Star lançou um modelo mais moderno, aproveitando elementos do clásico Dockside, é mais difícil de encontrar nas lojas, comprei um de cor azul, dizem que eu fico com pé de palhaço, mas eu curto muito...kkkk
Dockside All Star.

Modelos que o dockside pode ficar bem.


É isso aí galera, vai a dica de um velho, novo estilo de calçado. Se você gosta de mudar um pouco de visual pode arriscar.

jrbmartins.blogspot.com
Osvaldo Martins

segunda-feira, 12 de março de 2012

Na Moda Masculina. Dica nº 2: aproveite as liquidações, com cautela.

Liquidações é sempre um bom momento de comprar roupas com uma maior qualidade por um preço mais ascessível. Por exemplo, ontem estava caminhando pelo shopping e vi uma calça da M.Officer por R$ 79,00 e camisetas de R$ 49,00 às vezes na loja de departamento o custo é maior. Só tenha cuidado para não se empolgar com os preços e comprar tudo que vê.  Nesse instante é bom pensar um pouco. O ideal em um momento de preços mais baixos é comprar roupas mais básicas, com cores que sempre caem bem, não caia na armadilha de comprar a tendencia da última estação, pois você terá uma chance de se arrepender depois. Sabe aquelas roupas que ficam no guarda - roupa e nunca usamos? Normalmente são compradas em momentos de insanidade..kkkk

jrbmartins.blogspot.com
Osvaldo Martins

domingo, 11 de março de 2012

Na Moda Masculina - Dica nº 01: não ao exagero por jrbmartins.blogspot.com

Quero deixar bem claro na primeira postagem do blog que não sou nenhum especialista em moda, vou fazer muito mais uma analise a partir daquilo do que vejo, tento usar ou que de repente o que pode ficar muito bom ou muito ruim. Até porque, acredito que andar na moda tem muito a ver com a personalidade de cada um e não aquilo que é ditado pela industria televisa ou editoriais de moda. Vamos  começar. 
Não exagere, por favor...kkkk. Quando vou a festas sempre vejo pessoas querendo ser sempre cada vez mais estilosas, exageradamente estilosas. Abusam dos acessórios, abusam dos cortes diferentes nas roupas. Se a calça tem um corte diferente, é estilosa, procura usar uma camisa mais tranquila, lisa que não chame muita atenção principalmente no corte e nas cores, se não fica um visual poluido e você não valoriza de repente uma das peças. O contrário também cai bem, se a camisa é mais estilosa e estampada a calça ou bermuda pode ser mais básica. 
Veja um exemplo de algo que não dá certo. Um ressalva: já vi coisas bem piores...kkkk

Osvaldo Martins

domingo, 4 de março de 2012

Vale a pena ler. A vida da gente por Roney Torres

Recompondo-me do choro, termino de assistir à reapresentação do último capítulo da novela A vida da Gente. O “Gente”, grafado com letra maiúscula, é proposital. Não me recordo, por mais que me esforce, de nenhuma novela anterior ou qualquer outro programa da TV brasileira que tenha retratado o ser humano de uma maneira tão “Gente”. Sim, Gente com G maiúsculo, carregado de simbologia, de significados e de grandeza. Gente que acerta e que erra. Gente que vibra, que mente, que sonha, que se desespera, que ama, que odeia e que sofre. Gente que chora.

Minhas lágrimas não foram gratuitas. Nunca são. Se tem uma coisa que eu costumo economizar na vida, são as lágrimas. Não choro, em hipótese alguma, por pouca coisa. Não sou desses que curtem fossa. Sou dos que se recusam a sofrer por antecedência e que não fingem sentir o que não sentem, mas quando é para chorar, eu choro mesmo. Choro com dor no corpo. Choro com cada célula do meu efêmero organismo e confesso que poucas coisas me fazem tão feliz e me trazem tanto orgulho como conjugar em minha própria carne o verbo chorar. Ao chorar, eu me reconheço e me faço humano. Ao chorar eu abaixo a guarda e pratico o ato de me despir das armaduras que a vida me impõe. Além da dor, só a arte é capaz de me fazer chorar. E eu chorei com a A vida da Gente porque ela também é a minha vida.

A novela citada se mostrou como um diferencial desde o seu início. Recordo-me de quando vi a sua primeira propaganda. Sem nem saber direito do que trataria a trama, falei para o amigo que estava ao meu lado: “Essa novela vai ser excelente, ou, pelo menos, vai ser muito diferente”. Não me enganei em nenhum dos dois aspectos. A vida da Gente foi bem diferente, e, também por isso, foi excelente.

O que fez dela uma novela tão diferente? Tudo! Uma fotografia belíssima, diálogos profundos, um texto primoroso, uma trilha sonora criteriosa, dores levadas ao extremo, ausência de estereótipos e clichês, etc. A novela fugiu completamente do já tão batido script das outras produções globais: a guerra de mocinhos contra vilões, gente brigando pela presidência de uma empresa, os sotaques estranhos, homossexuais cômicos e caricatos e jargões do tipo “né brinquedo não” e “Tô rosa chiclete”. O último capítulo não teve o “Quem matou fulano”, nenhuma reviravolta imprevista e nem os vilões se dando mal no final, quase sempre morrendo ou enlouquecendo. Convenhamos, A vida da Gente nem parece ter sido produzida e veiculada pela Rede Globo de Televisão.

E a trilha sonora? A abertura trouxe, através da bela voz de Maria Gadú, a Oração ao tempo de Caetano Veloso. Sem dúvida, uma das melhores letras no nosso baiano. Além dela, tivemos Milton Nascimento, Zizi Possi, Rita Lee, Legião Urbana, Chico Buarque, Elba Ramalho e Cássia Eller. É uma seleção de artistas que dispensa comentários. Além deles, eu ainda destaco “Recomeçar”, interpretada por Tânia Mara (a melhor música da trilha) e Atrás da Porta, famosa pela interpretação de Elis Regina, magistralmente cantada agora por Marina Elali, que, em minha opinião, tem a voz bem melhor que a de Elis.
A ausência de um único personagem protagonizando a trama foi, certamente, o maior de todos os seus méritos. Como afirmou o diretor Jayme Monjardim (e eu concordo em gênero, número e grau), o protagonista de A vida da Gente foi o texto. Uma novela que em uma única cena cita Heráclito de Éfeso e João Guimarães Rosa e com eles constrói uma discussão sobre a fluidez da vida, não é uma produção qualquer. Os diálogos, colocados na boca de excelentes atores, ganharam vida e discutiram temas de importância máxima na vida humana, como as relações familiares. Texto extenso. Doloroso. Duro. O texto da novela, sempre carregado de sabedoria, me deixou ao final de cada capítulo com a sensação de ter tomado um soco no estômago.


Ao citar A vida da Gente como a minha vida, vejo-me correndo desesperadamente atrás do tempo perdido e tentando devorar a vida como Ana Fonseca, me vejo na imaturidade de Nanda, na orfandade de Tiago e de Francisco, na busca por uma maturidade e uma inteligência emocional como a de Manuela, na dureza de Eva, na frieza de Vitória, na vontade de vencer e provar que pode ir além de Sofia, no mundo onírico de Marcos, nas dúvidas de Rodrigo, na insegurança do Sr. Wilson, no trocar de pernas de Laudelino...

Eu também tenho a minha novela. Eu também sou um ator. A vida da Gente, também é a minha vida. Neste set de filmagens chamado Vida eu represento a minha história num palco chamado Tempo. Danço de acordo com os seus ritmos, espero de acordo com os seus caprichos, vejo o seu esculpir na minha carne as suas marcas. Sofro, dou gargalhadas, brigo, luto... tudo no mesmo palco.

Sobre a insistente alegação de alguns de que a novela não tenha sido tão boa porque não alcançou as mesmas pontuações no IBOPE que as suas antecessoras, acho descabido. Querer que A vida da Gente agrade ao grande público tanto quanto Araguaia ou Cordel Encantado é a mesma coisa que querer que Khaled Housseini agrade tanto quanto Paulo Coelho.  Khaled explora e expõe a dor mais aguda. Seus livros são densos, quase sufocantes. Quem leu O caçador de pipas sabe bem do que estou falando. Só apela para a questão de Ibope quem vê A vida da Gente apenas como entretenimento, coisa que a novela nunca se propôs a ser. Quem reclama da falta de humor, que vá ver a Mãe Iara (Aquele beijo), o Crô (Fina Estampa), o Tonho da Lua (Mulheres de areia) nos outros horários. Eu prefiro pensar que A vida da Gente seja como a obra de Clarice Lispector: Ou toca, ou não toca. Requer sensibilidade e maturidade. O horário foi um problema: o horário das seis, hora em que adultos estão no trabalho ou saindo dele, não é indicado para uma novela tão densa. Adolescentes não assistiriam esse tipo de trama. O que eles gostam é de pataquadas, coisas que não se encontra no folhetim em questão. Esperar que este público imaturo conseguisse enxergar toda a sua beleza e a sua profundidade, é, pelo menos, tolo.
Dizer que aprendi seria um exagero. Muitas coisas eu já sabia, portanto, eu relembrei lições preciosas. Ao final de cada capítulo, ao final de cada uma das catarses às quais eu me submetia, me relembrava de que ninguém está 100% certo enquanto o outro está 100% errado. Ninguém é doce o tempo todo. Nem todos são capazes de mudanças radicais, nem todos são capazes de atos humanos, nem todos sabem o valor do amor, da família e do perdão.

O tempo recebeu da novela uma homenagem justíssima. A ele todos nós nos curvamos, por bem ou por mal. Enquanto ele faz o que sabe fazer de melhor – passar – a vida da gente continua. Os amores mudam, as prioridades mudam, prioridades se invertem, pessoas se afastam, pessoas se aproximam, sonhos são perseguidos, outros tantos abandonados, e a gente vive. Vive esperando. Vive buscando. Vive correndo atrás. A vida da Gente é um devir. Um eterno vir a ser...
 

Crítica de Mariana Zylberkan sobre a novela "A vida da gente". Filosofia e reflexão marcam o fim de 'A Vida da Gente'

Lícia Manzo inova ao mesclar dramas com diálogos e monólogos apoiados em análise psicológicas dos personagens, e estreia com o pé direito como dramaturga, substituindo com elogios o sucesso ‘Cordel Encantado’

 

Muito mais do que o desfecho para o complicado triângulo amoroso entre os personagens Rodrigo (Rafael Cardoso), Manu (Marjorie Estiano) e Ana (Fernanda Vasconcellos), o último capítulo de A Vida da Gente foi uma reflexão filosófica e até psicanalítica sobre a passagem do tempo, que conduz a vida a desfechos imprevisíveis. Com um quê de Manoel Carlos, Licia Manzo fechou sua estreia como autora na Globo com uma novela realista, inteligente e delicada, além de capaz de manter relativamente aquecido o horário, que vinha em alta com o sucesso de Cordel Encantado -- se não no Ibope, onde não brilhou, nas discussões que movimentou fora das telas, onde angariou elogios.

Licia optou por unir Manu e Rodrigo em vez de colocá-lo ao lado de Ana, seu primeiro amor, para fazer o público refletir sobre a impermanência da vida. A menção à filosofia ficou a cargo do professor Lourenço (Leonardo Medeiros), que citou o filósofo Heráclito e o escritor Guimarães Rosa numa aula sobre o fluxo eterno das coisas.

Assim como ao longo de toda a novela, bons diálogos e monólogos foram os recursos usados para abrilhantar momentos decisivos da trama. O esperado desfecho do triângulo amoroso foi contado ao público sem o uso de uma cena batida e piegas de abraços, beijos e lágrimas. Rodrigo e Ana evidenciaram o fim do romance em cenas separadas, em que cada um escreve um e-mail ao outro. No texto, os dois refletem sobre a passagem do tempo e sobre como o amor juvenil do passado perdeu espaço para a nova postura diante da vida adulta. “Quando esperava o fim da operação de Julia (Jesuela Moro), pensei que, se acontecesse alguma coisa com ela ou com a Manu (que doou parte do fígado para salvar a sobrinha), eu morreria”, disse Rodrigo numa sutil sugestão de que preferiu ficar com a irmã de Ana.

A cena final juntou Julia, Ana, Lúcio, Rodrigo e Manu num passeio bucólico. A autora mostrou sem medo na TV as diversas configurações possíveis das famílias modernas, em que uma criança pode chamar duas mulheres de mãe e também dois homens de pais.

Lícia acertou em se propor a inovar a velha técnica dramatúrgica do triângulo amoroso. Além disso, relações familiares difíceis e conturbadas, principalmente entre pais e filhos, foram exploradas ao longo de toda a novela, o que ajudou a moldar essa proposta reflexiva da trama.

Outros desfechos – As infernais Eva (Ana Beatriz Nogueira) e Vitória (Gisele Fróes) foram desprezadas até pela autora no último capítulo. Eva protagonizou mais uma cena de bullying contra Manu, em que foi sumariamente ignorada pela a própria mãe, Iná (Nicette Bruno) e pela filha preferida, Ana (Fernanda Vasconcellos).

Vitória teve que engolir em seco o sucesso da ex-aprendiz Cecília (Polliana Aleixo), estampado nos outdoors da cidade. Ela se recusou a treinar a tenista depois de descobrir os trambiques do pai da menina (Francisco Cuoco).

As solteiras Nanda (Maria Eduarda) e Dora (Malu Galli) se saíram bem após encontrar pares às escuras. Nanda foi “vítima” da armação de Francisco (Victor Navega Motta) e jantou com um vizinho galanteador. Celina (Leona Cavalli) armou um encontro entre um primo e Dora (Malu Galli) em um bar. 

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Comentário do filme: Amor e outros desastres

Fui apresentado a este filme durante as férias. O filme é ótimo e traz grandes reflexões sobre o amor, ou a simplicidade que pode ser encarada as relações sentimentais. Por conhecidência mudei de canal agora e ele estava passando na tv por assinatura. A personagem principal é Jacks uma produtora da revista Vogue de Londres que tem uma relação de sexo sem compromisso com um ex namorado. Seu amigo, com quem mora, Peter é um objeto frequente de suas repetitivas tentativas de ajudar a encontrar o amor verdadeiro. Mas Jacks deve perceber que precisa focar em sua vida amorosa nada saudável e Peter tem que evitar que seu ideal de amor atrapalhe a oportunidade de ser feliz na vida real. Uma comédia romântica, leve, gostosa e que vale muito a pena.