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terça-feira, 31 de julho de 2012

Como a expectativa pode influenciar o seu comportamento (para o bem e para o mal)

Está aí uma pesquisa que explica muita coisa. De amuletos que supostamente dão sorte até situações em que você diz “isso não vai terminar bem” e realmente acaba se envolvendo em problemas. Trata-se, meus caros, do poder da sugestão.
Em um artigo publicado na edição de junho do periódico Current Directions in Psychological Science, psicólogos das Universidades Victoria de Wellington, Harvard e Plymouth exploraram a relação entre cognição, comportamento e sugestão. Eles já estudavam essa relação há anos em suas carreiras de pesquisadores e chegaram à conclusão de que “os efeitos da sugestão são maiores e geralmente mais surpreendentes do que muitas pessoas podem imaginar”, como definiu Maryanne Garry, da Universidade de Wellington, Nova Zelândia, ao Medical Xpress.
Segundo eles, isso pode influenciar, por exemplo, o desempenho das pessoas em tarefas que envolvem aprendizado e memória, os produtos que preferem consumir e como responderão a medicamentos e tratamentos.
Mas o mais interessante é como esse efeito pode ser observado em nossa vida diária. Isso está no que eles chamam de “expectativa de resposta”, ou a maneira como antecipamos as nossas respostas em várias situações. Essas expectativas nos preparam – ou programam – para respostas automáticas que vão nos influenciar para conseguir o resultado que esperamos. Para entender melhor: uma vez que antecipamos um resultado específico, nossos pensamentos e ações vão nos ajudar a realizá-lo.
Em termos práticos: se uma pessoa tímida acredita que uma taça de vinho vai ajudá-la a ficar mais desinibida e conhecer mais pessoas em uma festa, isso provavelmente vai ajudá-la e ela vai se sentir livre para se envolver em mais conversas. Mesmo que dê o crédito para o álcool, porém, está claro para os pesquisadores que foram as suas expectativas de como o vinho a faria se sentir que fizeram o maior papel. Outro exemplo: um amigo diz, do nada, que você está meio esquisito e pergunta se há algum problema. De fato não havia nenhum, mas, depois dessa pergunta, você fica encanado e começa realmente a agir estranho, sem saber o porquê.
Sim, o poder da sugestão também pode tem seu lado ruim. E isso é especialmente grave na pesquisa científica. Para os autores, simplesmente observar uma pessoa em um experimento já tem efeito sobre ela e pode afetar os resultados – fazendo com que se dê o crédito para alguma droga ou tratamento que se está pesquisando e não para o efeito sugestivo da pesquisa em si, por exemplo. É por isso que pesquisadores precisam tomar o máximo cuidado ao comunicar suas intenções para os voluntários, já que a mera expectativa comunicada pode influenciar as respostas.
Os autores do artigo Garry afirmaram que ainda há muito a ser pesquisado sobre o tema. Mas fica a aposta: “Se conseguirmos desvendar o poder da sugestão, poderemos melhorar a vida das pessoas”, afirma Garry.

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domingo, 15 de julho de 2012

Pesquisa nos Estados Unidos divulga os 10 países mais promíscuos do mundo

Talvez surpreenda, mas o Brasil, país do carnaval, das praias e da mulher pelada, não está entre eles. A gente dá as caras no 18º lugar entre as nações cujos habitantes têm mais parceiros sexuais ao longo da vida, acima de países como Austrália (20º) e Estados Unidos (22º), mas numa posição mais contida do que as do pessoal da Alemanha (12º) e da Suíça (15º), por exemplo.
O ranking é da Universidade de Bradley, nos EUA, e levou em conta o comportamento de cerca de 15 mil pessoas de 48 países ao redor do globo. Durante a pesquisa, os especialistas confirmaram, ainda, crenças populares como a de que os homens são mais saidinhos do que as mulheres na hora de se relacionar com muita gente em pouco tempo. São mesmo.
Olha o top 10 aí. O estudo, na íntegra, você encontra aqui.
1. Finlândia
2.
Nova Zelândia
3.
Eslovênia
4.
Lituânia
5.
Áustria
6.
Letônia
7.
Croácia
8.
Israel
9.
Bolívia
10.
Argentina
E aí, já começou a planejar a viagem?

Fonte: Revista Super Interessante

Você sabia? Pensar em sexo deixa você mais inteligente

Já viu essa? A dica é do pessoal da Universidade de Amsterdã (Holanda).
Primeiro, eles fizeram parte dos voluntários, homens e mulheres, pensarem em sexo. Depois, colocaram todo mundo para resolver problemas de lógica e matemática. E, surpresa, o desempenho dos que estavam com ideias safadinhas na cabeça foi melhor.
É que, segundo os cientistas, quando pensamos em sexo, nosso cérebro ativa uma área “projetada” pela evolução para ajudar a gente a se reproduzir. Daí em diante, começamos a prestar mais atenção nas outras pessoas, a achá-las especialmente atraentes, a tentar identificar sinais de interesse sexual quando flertamos com alguém, e por aí vai.
Essas mudanças mentais, que acontecem naturalmente para favorecer a reprodução, intensificam a nossa atenção e o nosso foco nos detalhes, o que deixa a percepção mais afiada e acaba favorecendo também o raciocínio, explica o estudo. Olha que beleza.

Fonte: Revista Super Interessante

Dormir de conchinha diminui o estresse

Aproveitou a noite passada para dormir junto com alguém? E aí, acordou feliz? Se a ciência tivesse que fazer uma aposta, ela diria que hoje você está bem mais relaxado. Ainda nesse embalo de amor do Dia dos Namorados, o CIÊNCIA MALUCA traz uma notícia boa: dormir de conchinha alivia o estresse.
E a culpa disso é dos hormônios. Segundo pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, dormir ao lado do parceiro diminui o nível de cortisol no sangue – o hormônio do estresse.
Isso porque você se sente mais protegido e seguro quando dorme com alguém. Aí, o corpo, relaxado, não vê muito sentido em produzir tanto cortisol (hormônio liberado em situações de risco, quando o organismo fica em alerta, pronto para correr ou lutar contra o perigo).
Além de diminuir o estresse, dormir de conchinha também estimula a produção de ocitocina (liberado, principalmente, durante o sexo). A vantagem é que este hormônio combate inflamações e ajuda o sistema digestivo a funcionar melhor.
Tudo muito lindo, mas fica a pergunta: será que se sua companhia for do tipo que ronca muito, o resultado vai ser o mesmo?

Fonte: Super Interessante

Um em cada três solteiros trocaria sexo por comida

Dá para imaginar um ano inteiro sem sexo? E sem aquela torta de chocolate sensacional? Segundo o site Match.com, se fosse preciso escolher, um a cada três solteiros acharia melhor passar um ano sem sexo a dispensar o prato de comida preferido.
E as mulheres aparecem como as mais propensas a dar preferência à comida. Entre as entrevistadas, 39% dispensariam o sexo – entre os homens, apenas 16% tinham a mesma opinião.
Aí você pode pensar: tudo bem, os solteiros nunca sabem quando vão conseguir sexo, então melhor apostar na comida. Afinal, as duas coisas podem aumentar a produção de substâncias de bem-estar e prazer, como a serotonina. Mas e quanto aos casais? Entre os 3,5 mil participantes que diziam estar em um relacionamento sério, 28% sofreriam menos com a ausência de sexo do que se fossem obrigados a não comer o prato preferido, durante um ano. (Já pensou como anda a vida sexual desse pessoal?)
No topo da lista, o chocolate é a comida mais votada para substituir o sexo (26%). Em seguida, aparecem bifes, pizza, bolachas, sorvete – até as frutas e saladas (!) foram citadas.
Alguém concorda com essa minoria? O que você trocaria por sexo? Deixe seu comentário.

Fonte : Revista Super Interessante

Segundo pesquisa namorar te faz perder dois bons amigos. Você concorda?

Já cansei de ouvir amigos se lamentarem quando um parceiro começa a namorar: “perdemos mais um, cara”. Só que essa bobeira misturada com ciúmes tem, segundo a ciência, um fundinho de verdade.
Na Inglaterra, um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford perguntou a 540 participantes sobre o círculo de amigos mais chegados – como ele mudou quando começaram a namorar. E, em geral, os entrevistados relataram a perda de dois grandes amigos durante o romance.
Parece pouco perto dos seus 300 amigos do Facebook e dos colegas de boteco? Então pare e pense: quantos deles aguentam ouvir suas lamúrias sobre a faculdade, inseguranças, trabalho, família? E quantos deles toleram seus dias de mau humor ou têm paciência para ver e ouvir as histórias de cada uma das 542 fotos da sua última viagem? Poucos, certo? Bom, segundo a pesquisa, temos, em média, cinco grandes amigos assim. Aí se afastar de dois deles parece um desperdício e tanto, não?
Mas ninguém faz por mal. A culpa é desse apego aos amantes. Você se dedica a eles: troca a balada pelo cinema; o carnaval em São Luiz do Paraitinga por uns dias de descanso a dois na praia. E aí os amigos começam a aparecer em segundo plano e ficam cada vez mais distantes.
De qualquer forma, dizem que os bons amigos sempre ficam. Só não parece uma boa ideia abusar da paciência deles. Vai que o amor acaba e as amizades também…

Você concorda com a pesquisa? Deixe seu comentário...

Fonte: Revista Super Interessante.